Fogo
Saltar mais uma vez
Disfarçar as feridas
A voz não morreu nos montes
Só lavou os impuros
O negativo mostra
O começo de uma revelação
Quando pensar sozinho
E estar com tudo e com todos
Todos poderiam
Ter um lugar reservado no infinito para ver
A onde de pecado que os banham
E quando não tem mais como as meias velhas
Tem que ser esquecidas
E a energia que passa
Pela mente, sai pela voz
É intensa traz transformações
E então em um paraíso
Desabrocho corações explosivos
Que jogam sem regras eufóricos
E voam libertos mudando
A fisionomia do caos