Mastigar Impuro
Ele um homem cru
Preso a uma verdade escondida
Despida de preceito de jeito sequer
A sua vida contida
Cantava uma cantiga bandida
É convidava ao seu jeito melancólico e vazio
Mastigar impuro
Novamente a cantiga
Bandida, contida afinal
E o mal que perverso
É o tal daquele verso
Melancólico e vazio
A noite rasgava incerta o tempo
E num momento qualquer
Jazia inerte a verdade
A amada consumada e ausente
E a tal da cantiga roubava num gole a vida
A mais uma alma perdida
Roubava num gole a vida
A mais uma alma perdida
Mastigar impuro
Novamente a cantiga
Bandida, contida afinal
E o mal que perverso
É o tal daquele verso
Melancólico e vazio
Mastigar impuro
Novamente a cantiga
Bandida, contida afinal
E o mal que perverso
É o tal daquele verso
Melancólico e vazio