Pobreza da Nobreza
Pobre ou pobres ou miseráveis
Não ter nada mais ter coragem
Ter dinheiro mais ser miserável
Miseráveis são aqueles que ficam com todo dinheiro do povo
Cada lei é uma lei pra cada classe social
Pros ricos habeas corpus
E pros povos jazidam seus corpos
Nossos votos que elegem acho que migalha são riqueza
Pra quem nunca tem chance nem comida sobre a mesa
Mais a música ainda pode salvar
A arte sempre pode salvar
Mais e deus sempre volta pra vim nos perdoa
Eu troco cheque, eu pego troco, e um pileque, quando amanhece pé no break, reanima, estufa o peito, pé direito não dá mole que a batalha vai começar
Gira o mundo, eu jogo o jogo, em um segundo eu mudo tudo, vou até o fundo, vagabundo puro, nasce pensa eu faço, penso, reinvento e inventar
E eu sou a voz de quem sempre quis falar
Não adianta chorar pelo seu leite derramado
Tem crianças no morro e o que só andam armados
Na verdade são carentes só precisam ser amados
Por alguém que os proteja e que lhes de uma condição
Governo cheio de dinheiro e má administração
São cheios de discurso e não apresentam solução
A ganancia tomou conta do cenário e do brasão
Enrolam, enrolam e vão pras próximas eleições
Esperamos mudanças
E as nossas esperanças que nunca vão morrer
Mais um dia matando leões
Minha criança está sonhando
Venho alimentar nossas novas esperanças
Vamos levar as mãos pros céus e agradecer
Eu sei que existe a responsa mais hoje eu quero é esquecer
Te pegar me perde pelo mundo
Esquecer que existia um escudo
Que separa você do mundo
Que separava eu e você, eu e você, eu e você