Água Louca da Ribeira
Armando Varejão / José António da Silva *fado bacalhau*
Água louca da ribeira
Que corres em cavalgada
Porque não vais devagar?
Essa corrida é cegueira
Não vês nem olhas p’ra nada
Na pressa de ver o mar
Já corri dessa maneira
Nas asas duma ilusão
Na loucura de chegar
Fui deixando p’la ladeira
Pedaços do coração
Beijos loucos sem amar
Vida que foste vivida
A correr tão velozmente
Paraste à beira do mar
Agora vives perdida
São saudades o que sentes
Por não poderes regressar