Alma de Boêmio
Peregrino e sonhador
Cantar, a alma na garganta
Numa voz que alcança
Estrelas lá no céu
Na brisa, suave a passar mansa
Pairam sonhos, ao léu
Vivem em mim, sonhos de luz
Sonhos de amor, que não tem fim
Quero cantar à luz da Lua
Quero ouvir de ti, sou tua
E em tua boca, beijos depois
Até que o céu de estrelas loucas
Possa até nós descer
E nos envolver, meu amor
Peregrino e sonhador
Amar, amar até a loucura
Sem sofrer a tortura
De um dia despertar
Quero, a poesia que flutua
Toda nua, em teu olhar