Ao povo em forma de arte
Quilombo, pesquisou duas raizes
Nos momentos mais felizes
De uma raça singular, e veio
Pra mostrar esta pesquisa
Na ocasião precisa
Em forma de arte popular
A mais, a mais de quarenta mil anos atrás
A arte negra já resplandecia
Mas tarde a Etiópia milenar
Sua cultura até o Egito estendia
Daí o legendário mundo grego
A todo negro de etíope chamou
Depois vieram reinos suntuosos
De nível cultural superior
Que hoje são lembranças de um passado
Que a força da ambição exterminou
Que hoje são lembranças de um passado
Que a força da ambição exterminou
Em toda cultura nacional
Na arte, até mesmo na ciência
O modo africano de viver
Exerceu grande influência
O negro brasileiro
Apesar de tempos infelizes
Lutou, viveu, morreu e se integrou
Sem abandonar suas origens
Por isso o quilombo desfila
Devolvendo em seu estandarde
A histórias de suas origens
Ao povo em forma de arte.