A Grama
Rogério Batalha e Gerson Conrad
A grama
Que sonha azul
Faminta de céu
E colírio
Abre-se
Em pétalas
E delírios
A grama
Que sonha azul
Não pede sigilo
Nem pra noite
Nem pra morte
Não há telhado
Que a sufoque
A grama
Que sonha azul
Faminta de céu
E colírio
Abre-se
Em pétalas
E delírios
A grama
Que sonha azul
Não pede sigilo
Nem pra noite
Nem pra morte
Não há telhado
Que a sufoque