O homem Da Injeção II

Rubel Brisolla

Tirou a roupa no meio da praça
Subiu na estátua de um marechal
Em pleno meio dia o bronze faiscava
A bunda sentia o calor do metal
E cada transeunte que se aglomerava
Fazia piada "nem é carnaval"
E como toda nudez será castigada
Apareceu do nada um policial

Nosso herói não se importava
Com as partes à vista da população
Não era pro seu pincel que apontava
Mas pro antebraço chamava a atenção
O que ele gritava você já imagina
Vacina! Vacina! Vacina!" e então
O policial declarou que o tal
Estava pelado e coberto de razão

E o povo vendo que até o guarda
Tirando a farda, apoiava o civil
Foi saindo do sono perigoso e inerte
Como disse Laerte, a grande ficha caiu
Feito uma peça de Zé Celso no teatro oficina
Pedindo vacina, a ralé se despiu
E disse "até que o pulha nos traga a agulha
Será a vez da nudez no Brasil"

A história chegou ao palácio
Até o pancrácio que rege o país
Que achou engraçado ver tanto pelado
Mas quis acabar com esse diz que me diz
Fez discursar na TV pra nação
Falando talqueis e taisquais sem sentido
E um menino, rindo da televisão, disse
Olha mamãe, o rei está vestido

Tirou a roupa no meio da praça
Subiu na estátua de um marechal

Wissenswertes über das Lied O homem Da Injeção II von Rubel

Wer hat das Lied “O homem Da Injeção II” von Rubel komponiert?
Das Lied “O homem Da Injeção II” von Rubel wurde von Rubel Brisolla komponiert.

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