Mulher Ingrata e Fingida
Ê ê ê ê ê. . . . .
Ô ô ô ô ô. . . . .
Mulher ingrata e fingida
Não ignore eu dizer
Todo mau de minha vida
Já vem do seu proceder
Seguis-te nos meus engalços
Com sorrisos e beijos falsos
Me deixando alucinado
Meu sofrimento é sem pausa
Ô mulher por tua causa
Vou morrer embriagado
Embriagado eu percebo
Que alguns dos meus camaradas
Me perguntam porque bebo pra cair pelas calçadas?
Eu ergo a cabeça e digo, respondo pra os meus amigos
Não bebo por vaidade
Bebo pra desparecer uma mágoa
E esquecer de quem me fez falsidade
Toda minha desventura é amar quem não me ama
Transloucado de amarguras, o meu coração reclama
O que mais me diminui,
É eu lembrar que eu já fui, da alta sociedade
Porém pra viver sozinho, triste igual um passarinho
Na gaiola da saudade
Minha família comenta porque vivo desse jeito
Minha mãe chora e lamenta, papai vive insatisfeito
Mamãe vem me reclamando,
Eu vejo papai me abraçando já vendo a hora eu morrer
Com o rosto banhando em pranto,
Pedindo por todos os santos
Pra eu deixar de beber
Quando passo as agonias, perante aos meu velhos pais
Faço uma garantia, juro que não bebo mais
Quando vejo os namorados, se beijando de braços dados
Com aquilo eu me comovo
E o jeito é beber de novo
Triste de quem se apaixona
Como eu me apaixonei,
Foi por causa desta dona
Que eu me degenerei,
Quando eu estou bebendo
Quando vai anoitecendo, eu deito a cabeça dizendo:
Vento me faz um favor
Você que vêm do além, me traga lembranças de alguém
Que já foi o meu grande amor
Minha vida é mal vivida
Por causa dessa mulher,
E assim vou levando a vida
Até quando deus quiser,
Quando eu estou bebendo
Minha mãe chega dizendo,
- vá pra casa filho amado
Saio pela rua tombando e o povo atrás gritando
- oh vaqueiro apaixonado (2x)