Malandro Velho

Dhema / Serginho Meriri

Ele não se esquece dos seus 18 anos
Terno de Linho semana inteira embaixo do colchão
Nos fins de semana ele ia se acabando
Lindas Cabrochas rodopiando no meio do salão
Hei, tempo bom que não volta mais!
Hei, vida boa que ficou pra traz!, falou meu pai

Conta o seu passado com muita empolgação
E faz questão de narrar os fatos detalhadamente

Nas rodas de samba do Estácio à Praça Onze
"olha a navalha", tamanco malandro na mão
cuidado irmão pra não sair com o rosto marcado
não dá confusão, que pintava por causa da nega
Que passava faceira bolindo as cadeiras machucando os corações!.
Que bolia as cadeiras machucando os corações!.

Malandro velho na combuca não põe a mão
Me escute meu filho, que seu pai foi bobo não 2x

Foi bobo não foi bobo não..

Seguinte, esse swing é em homenagem a toda Velha Guarda: nossos pais nossos espelhos!.

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