Declaração de Amor
Antonio Carlos Santini / Silvestre Kuhlmann
Eu te amo, meu Deus, amo tão mal
Que nem sei como aceitas meu amor
Mas sigo amando e, seja como for
Acolhes minha prece tão banal!
Eu te amo, meu Deus, amor sem sal
Mesclado de interesses e temor
Mas tua graça é que vem dar sabor
A meus gestos de areia e de cal!
Eu te amo, meu Deus, de amor tão pobre
Que apenas o olhar de um Pai descobre
Algo de bom que valha aproveitar
E se a vida me dói, meu peito assola
Estendo o meu amor, que é como esmola
Humilde gota d’água no teu mar