Nunca Soubeste Amar
Joubert de Carvalho
Não vejo a minha luz
O meu luar amigo de sempre
Não queria ver na vida
Um céu sem estrelas
Meu amor não me compreende
Porque as noites que se escoam
São longas, são noites de pranto
Oh! Eu lamento tanto
Na tristeza dos céus
Carregados de nuvens
Que são um presságio
Perdidas na imensidão sem destino
Mas oh! Meu grande amor
Eu preciso, entretanto, dizer-te
Nunca soubeste amar
Num beijo iluminado
Que me mostrasse um céu aberto
Nunca soubeste amar
Sem nuvens pelo azul
Fico a esperar a noite de luar