A Medida do Senhor do Bonfim
Sinhô
Enquanto a verdade
No mundo existir
Será morta a falsidade a sorrir
Desses invejosos
Que não cansam de fingir
Que gostam da gente
Sem terem maldade
Eis o prisma transcendente
Da real fatalidade
Que traduz a saudade
Mas eu tenho um guia sacrossanto
Que conduz-me à luz do Ser
Para me valer
Meu anjo de guarda
Com o seu manto me ensina
Tudo quanto eu sei dizer
Tanto que ganhei lá na Bahia
Uma caixa de marfim
Vinda só pra mim
A pura medida, bela e santa
Do Sagrado Coração
Do Senhor do Bonfim