Ai U Ê Dendê!
Sinhô
Só quero, benzinho
Beijar-te com todo o carinho!
Dizer-te baixinho
As mágoas de teu passarinho!
Qual a razão
Que vive tristinho!
Guardando seu coração
A esperar seu ninho
Depois, então
Serás a colombina
Do sagrado coração
Da máscara, divina
Para completar
Serás sempre o dendê
Da viola a descantar
O canto do ai! U ê!