Minha Branca
Sinhô
Os óio da minha branquinha têm
Meiguice de quem sabe querer bem
Teu riso me traz a recordação
Das trovas dos tempos que lá se vão
Ai, como é bom saber querer!
Tudo n'alma é um prazer
Mesmo dentro de um sofrer
Passa-se a vida tão sutil
Num sorrir primaveril
Igual todo o céu de anil
A boca da minha branquinha tem
O cheiro que as flores também contêm
Teu rosto me inspira a consagração
Da Virgem Maria da Conceição