Vaidade

Sou a criança que chorou logo ao nascer
O velho homem que morreu sem perceber
Eu sou o pó que se levanta de manhã e à noite, se foi

Sou a vontade incontrolável de chorar
A liberdade indesejável de errar
Eu sou um pouco menos do que eu quero
E muito mais do que não

Sou o desejo incorrigível de sorrir
A busca tão indiscutível por sentir
Um incompleto irresponsável
Pronto pra te dizer sim

Um hábito inútil, sem sentido, um vapor
Um indiscreto transitório, um louco sem pudor

Mas a vida ainda vale a pena
A vida ainda vale a pena

Eu sou o livro cuja capa não se pode ler
A dor e toda graça do que é viver
Eu sou o que sobrou de uma lembrança
A arrogância de ser

Sou egoísta e tento te dizer que não
O meu cinismo só revela a omissão
De quem assiste a um desfile triste
Um clichê em vão

A vaidade das vaidades, um vazio sem fim
A busca da realidade é o que me trouxe aqui

Wissenswertes über das Lied Vaidade von Tanlan

Wann wurde das Lied “Vaidade” von Tanlan veröffentlicht?
Das Lied Vaidade wurde im Jahr 2012, auf dem Album “Um Dia a Mais” veröffentlicht.

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