Testamento de Um Gaúcho

Eu não sei mesmo quando é que vou morrer
Pois não se sabe a hora, nem o momento
E por saber que a morte não tem dia
Já vou deixando prontinho meu testamento

Meu testamento de morte é este xote
E o 'meus' parente que preste bem atenção
: Põe este pinho, meu amigo e companheiro
Junto de mim, dentro do mesmo caixão :

[Falado]
"Quero levar o violão comigo. Depois de morto ainda vou fazer serenata! Ê, barbaridade!"

Por ser gaúcho, muito homem e mulherengo
A 'minhas' mão não amarre com uma fita
Eu quero elas 'amarrada' com a trança
Da cabecinha duma chinoca bonita

Esta chinoca bonita é uma serrana
Diga a esta china, não quero choro, nem vela
: E a maneira da mortalha que escolhi
Eu quero ir enrolado na saia dela :

[Falado]
"É coisa boa a gente morrer, ir pra baixo do chão, mas ir bem enrolado na saia duma chinoca bonita!"

Pois gostar tanto de mulher não é defeito
Isto herança que meu velho pai deixou
O 'meus' parente, cumprindo meu testamento
Muito feliz, quando a morte vir, eu vou

Não pode haver coisa melhor pr'um finado
Ser atendido com as coisas que provoca
: E viajar para a última morada
Bem enrolado na saia duma chinoca

Wissenswertes über das Lied Testamento de Um Gaúcho von Teixeirinha

Auf welchen Alben wurde das Lied “Testamento de Um Gaúcho” von Teixeirinha veröffentlicht?
Teixeirinha hat das Lied auf den Alben “Saudades de Passo Fundo” im Jahr 1963, “Testamento de Um Gaúcho” im Jahr 1966 und “Teixeirinha No Xote (Vol. 2)” im Jahr 1976 veröffentlicht.

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