Gigante Pela Própria Natureza

Chico Alves / Cláudio Russo / Julio Alves

Sou da Vila, não tem jeito
Fazer samba é meu papel
Fiz do chão do Boulevard: Meu céu
Paira no ar o azul da beleza
Gigante pela própria natureza

Sou eu!
Índio filho da mata
Dono do ouro e da prata
Que a terra-mãe produziu
Sou eu!
Mais um Silva pau de arara
Sou barro marajoara
Me chamo Brasil
Aquele que desperta a cunhatã
Para ouvir jaçanã sussurrar ao destino

O curumim, o piá e o mano
Que o vento minuano também chama de menino

Do Tapajós desemboquei no Velho Chico
Da negra Xica, solo rico das Gerais
E desaguei em fevereiro
No meu Rio de Janeiro, terra de mil carnavais

Ô, viola!
A sina de preto velho
É luta de quilombola, é pranto, é caridade
Ô, fandango!
Candango não perde a fé
Carrega filho e mulher
Pra erguer nova cidade

Quando a cacimba esvazia
Seca a água da moringa
Sertanejo em romaria
É mais forte que mandinga
Assim nasceu a flor do Cerrado

Quando um cacique inspirado
Olhou pro futuro e mandou construir
Brasília, joia rara prometida
Que Nossa Senhora de Aparecida
Estenda o seu manto pro povo seguir

Wissenswertes über das Lied Gigante Pela Própria Natureza von Tinga

Wer hat das Lied “Gigante Pela Própria Natureza” von Tinga komponiert?
Das Lied “Gigante Pela Própria Natureza” von Tinga wurde von Chico Alves, Cláudio Russo und Julio Alves komponiert.

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