Selvagem Do Asfalto

A vida toda atrás do vidro fumê
De capacete e de luvas escuras
As duas rodas fazem todos tremer
Pelo perigo marginal da aventura
Não tem ninguém que possa me vencer
E se eu morrer ninguém vai lamentar
Eu to na moto e sinto o sangue ferver
Eu to na moto e tenho que acelerar
Não tem curva ou reta que eu não possa dobrar
Não tem moto ou carro que eu não possa ralar
Família e segurança, joguei tudo pro alto
E todos tremem onde quer que eu passe:
Selvagem do asfalto

Eu moro onde nada pode viver
Nesta corrida contra o gesto parado
O desafio de brincar com o destino
E rir da sorte a cada sinal fechado
Não tente rastrear o louco zunido
Ensandecido pelo corpo marcado
Não tem sentido contar as cicatrizes
Estou partindo, a morte corre ao meu lado

Não tem sol nem chuva, só fumaça no ar
O couro rude e negro é o que me faz levitar
Grana e garotas, joguei tudo pro alto
E todos tremem aonde quer que eu passe...
Selvagem do asfalto

Estou correndo com as sombras da noite
O meu instinto é que me faz desviar
Num vôo cego, de faróis apagados
Não tenho amigos nem lugar pra parar
A cada curva eu sei que sinto mais frio
A vida escorre entre os dedos e acaba
Estou no meio desse ferro contorcido
Em qualquer canto abandonado da estrada

O corpo morto espera pelo fim sem sentir
E nem sequer vontade de tentar resistir
grana e garotas, eu joguei tudo pro alto
Mas nunca vou deixar de ser Selvagem...
Selvagem do asfalto...
Selvagem do asfalto

Wissenswertes über das Lied Selvagem Do Asfalto von Velhas Virgens

Wann wurde das Lied “Selvagem Do Asfalto” von Velhas Virgens veröffentlicht?
Das Lied Selvagem Do Asfalto wurde im Jahr 2001, auf dem Album “Vocês Não Sabem Como É Bom Aqui Dentro!!” veröffentlicht.

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