O Veneno Que Corre Ao Sangue
Quando lembro, dos dias que antecederam estes tempos,
Penso: "como pude viver em tanta mentira?"
Vivia como num conto de fadas,
Sonhando me afogar em tanta felicidade,
Mas tudo acabou em farsa!
Como pude ser tão inocente em acreditar
Que minha vida seria assim.
Enganado, envenenado pelo amor.
Como vou encarar tudo naturalmente? (não sei)
Esquecer o que me fez!
Faltaram forças para me erguer
E dizer, querida, não mais você.
Forçava-me a aceitar suas futilidades.
Lutava por ti, te defendendo enquanto me apunhalavas!
Enganado, envenenado pelo amor.
Como vou encarar tudo naturalmente? (não sei)
Esquecer o que me fez!
Faltaram forças para me erguer
E dizer, querida, não mais você.
Enfim, acabo caindo na real, vendo que, apesar de tudo,
Não sinto ódio, mas sim pena.
Morra com seu próprio veneno, amor.