Na Casa da Gente
Na casa de um íntimo amigo
A gente pode entrar pela porta dos fundo
E entre cantos, contos, causos e prosas
Somos transportados para um outro mundo
Conversamos e sorrimos como loucos
Que por pouco quase que a gente fica rouco
A intimidade no tempo nos abraça
Como a brisa que envolve o rosto e corpo
À beira do mar
Perdemos a noção do velho tempo
E não vemos o passado de cada hora
Temos pressa de ficar mais um minuto
Que pouco quase que esquecemos de voltar pra casa
A mesa já está está bem pronta
Aguardando se assentar para uma outra prosa
Continuar a conversar
E tomar conta de tudo sem a devida restrição do nada à mesa
Como amigos transformados em irmãos
As várias xícaras de café e o pão sobre à mesa, degustar
Com honras e grandezas do heróico juiz jefté
Pois afinal ainda que seja do tamanho de um grão de mostarda
Somos gente de fé homens e mulheres que permanecem de pé
Somos gente de fé homens e mulheres que permanecem de pé
Eis que eu Jesus estou à porta e bato, se alguém me ouvir e abrir
(Eu entrarei e cearei eu com ele e ele comigo)