Pedido À Nossa Senhora Aparecida
Dona Margarida vivia aborrecida
E tava num dilema com certos problema
Aluguel atrasado
Cortaram o fiado
Veja só que ingrata sorte
Seu filho à beira da morte
Vendo o filho perecer
E sem poder socorrer
Por ela não ter dinheiro
Dava remédios caseiro
Cada dia que passava
O seu menino piorava
Já desiludida foi à Aparecida
A fé era tanta pedir a sua santa
De joelho ao altar
Pediu a chorar
Oh! Senhora Aparecida
Conserva o meu filho a vida
Vejo que ele vai morrer
Mas creio no seu poder
Farei o maior sacrifício
Me tire desse suplício
Creio tanto na Senhora
Sei que ele vai ter melhora
Voltou mais contente, o menino doente
Que cada vez piorava, quase nem chorava
Pobre mãe chorando
Mas sempre rezando
Esta graça não mereço
Se eu merecer eu Lhe agradeço
Meu filho não vai morrer
Eu creio no seu poder
Entrego o filho meu
Sob os cuidados seu
Confiante na sua luz
E no poder de Jesus
Ela teve um sonho terrível e medonho
Viu seu filho crescido terrível bandido
Roubando e matando
Ela acordou chorando
Um clarão resplandeceu
E a Santa apareceu
Seu sonho é realidade
Vim lhe mostrar a verdade
Pra não manchar o seu rosto
E não lhe dar mais desgosto
Deixe que ele vá com Deus
A luz desapareceu
Às três horas noutro dia o enterro saía
Quando alguém chorava ela própria acalmava
Eu já chorei tanto
Não tenho mais pranto
Agora eu não choro mais
Porque Deus sabe o que faz
Pra ver meu filho ladrão
Prefiro ver num caixão
Meu filho por essa hora
Está com Nossa Senhora
Está ao lado de Deus
Muito melhor do que eu