Vida Malvada
Adeus vida atinada
Dos horários e das bichas
E das gripes do inverno
E do suor do verão
Adeus vida atinada
Das mil maneiras de passar fome
Adeus às práias
Cheias de gente
E um beijo p`ra quem fica
Adeus vida atinada
Ter de dormir sete horas por dia
Ir para o trabalho e ainda é de noite
Ser sempre igual a todas as horas
Adeus vida atinada
Das mil maneiras de passar fome
Adeus às práias
Cheias de gente
E um beijo p`ra quem fica
Mudar de roupa, soltar o cabelo
Dormir no carro, todo nu em pelo
Dizer que hoje o dia está perfeito
Pôr óculos escuros a torto e a direito
Pois hoje vou pegar na guitarra
É hoje que eu me faço à estrada
Olá ó vida malvada
Escorrega e desliza
Nessa estrada de vento
Sempre, sempre, sempre
Adeus às práias
Cheias de gente
E um beijo p`ra quem fica
Mudar de roupa, soltar o cabelo
Dormir no carro, todo nu em pelo
Dizer que hoje o dia está perfeito
Pôr óculos escuros a torto e a direito
Pois hoje vou pegar na guitarra
É hoje que eu me faço à estrada