Marquito

A cena é trash!
Veloz e passageira tipo um flesh!
A todo instante em algum lugar
Alguém se meche atrás de um cash

Só que aqui é Pindamonhangaba Otario
Não confunda com Tangamandapio
Me diga, se quer evitar a fadiga
Eu digo: mendiga
Ou inclua mandingas de sangue no cardapio

Enquanto não chegam os meteoritos
Bebo mais um litro e acelero igual nitro
As vadias daqui falam que curtem tomar um doce
Ofereço pra elas meu pirulito

Minha mãe vive dizendo
Que eu preciso arrumar alguém
Mas por aqui não ha ninguém
Que me ache bonito
( Yah, foda-se! )
Todo mundo me acha meio
Esquisito...
As minas falam:
-Mardito moleque feio
Parece até o Marquito

Milenares ritos,escritos
Ditos como mitos malditos
Traduzidos, lidos, induzidos
Os homens aos gritos
Meus trutas em tretas, atritos
Conflitos,delitos, aflitos
Eu olho e reflito
Não é nada bonito
Obra do maldito...Estamos fritos!
Haverão buracos para enterra-los
Ao som de tropeço de cavalos
Cujo os quais nós mesmos
Para nós, estamos a cava-los

Eles surgem durante o sono
Me causam paralisia
Sei que não é esquizofrenia
Essa energia arrepia e da agonia
Certa vez abri os olhos
Vi que uma mão mexia em meu corpo
Via tudo meio torto
Não sabia se tava vivo ou tava morto

Eu queria evitar
Sentia meu corpo levitar
Lembrei de quando eu era criança
E vi um berço sozinho arrastar!
Minha reza saiu ao contrario
Jesus Crist
Interferência alienígena
Ou só mais um potergeist?

Vindo do barro,homem burro berra
Não é por birra
Não aguenta as barras, guarda as garras
Desagarra e se borra
Foi um erro
Caiu a mascara do Zorro
Era o cabeça de bezerro
Que tramou toda essa zorra
Bizarro!

Me incomodo ao ver todo o acomodo
De quem permite o mal se acomodar
Em todos os comodos
Dessa safra não ha quem decifra a cifra...
Por mais que sofra

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