Aganjú
ANTONIO CARLOS SANTOS DE FREITAS
Te esperei na lua crescer
Ví cadeira boa sentei
Espirrei na tua gripei
Por ficar ao léo resfriei
Você me agradou me acertou
Me miseravou, me aqueceu
Me rasgou a roupa e valeu
E jurou conversas de deus
Aganjú
Aganjú
Aganjú
Aganjú
Aganjú
Aganjú
Quem sabe a labuta quitar
Sabe o trabalho que dá
Batalhar o pão e trazer
Para a casa o sobreviver
Encontrei na rua a questão
Cem por cento a falta de chão
Vou rezar prá nunca perder
Essa estrutura que é você
Aganjú
Aganjú
Aganjú
Aganjú
Aganjú
Aganjú