À Memória de Anarda

Alfredo Duarte / Bocage

Já de novo a meus olhos aparecem
A graça, o riso, as flores da alegria
Já na minha teimosa fantasia
Cuidados que velavam, adormecem

Nascemos para amar, a humanidade
Vai tarde ou cedo, aos laços da ternura
Tu és doce atrativo, ó, formosura
Que encanta, que seduz, que persuade

A frouxidão no amor, é uma ofensa
Ofensa que se eleva a grau supremo
Paixão requer paixão, fervor extremo
Com extremo fervor se recompensa

Num um celeste poder, tirano e duro
Às vezes, extorquisse as liberdades
Que prestava, ó, razão, teu lume puro?
Não forçam corações, as divindades
Fado amigo não há, nem fado escuro
Fados, são as paixões, são as vontades

Wissenswertes über das Lied À Memória de Anarda von Carlos do Carmo

Auf welchen Alben wurde das Lied “À Memória de Anarda” von Carlos do Carmo veröffentlicht?
Carlos do Carmo hat das Lied auf den Alben “Mais do que Amor é Amar” im Jahr 1986, “Ao Vivo no C.C.B” im Jahr 1999 und “Coliseu dos Recreios de Lisboa: ao Vivo” im Jahr 2004 veröffentlicht.
Wer hat das Lied “À Memória de Anarda” von Carlos do Carmo komponiert?
Das Lied “À Memória de Anarda” von Carlos do Carmo wurde von Alfredo Duarte und Bocage komponiert.

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