Anastácio (Samba Enredo Para Um Sambista Morto)
Letra: César Costa Fiho / Walter Queiroz
Caiu manso como a flor
Despetalou, morreu
E o morro madrugou
Levando um samba seu
Abre alas meu senhor
Que o samba entrou no céu
Deus lhe tenha eternamente
Numa roda de Noel
Se saudade fosse chuva
Temporal na despedida
Nossa escola era um aguaceiro
Soluçando na avenida
Caiu manso como a flor
Despetalou, morreu
E o morro madrugou
Levando um samba seu
Anástácio seu menino
Seu moleque cantador
Seu amor ficou chorando
Mas seu povo não calou
Se na hora do desfile
Cada um tem seu papel
Que loucura a gente ouvir
Seu apito lá do céu