Inocência
Se em teu semblante de criança pura
pudesse confiar o que desejo
Não vivirías em pródiga amargura,
que tortura
Esperando em vão, o que almejo
Jamais supus querer-te tanto assim
Sem contudo mereceres um carinho
Tu não vieste ao mundo para mim
Como também, não cruzarás o meu caminho
Guardei no coração sua lembrança, chorei
A leviandade de criança, que fez-me jurar
Ter-te eterno amor
Amor que hoje é sinônimo de dor
Fiz os meus castelos de ilusão
Quis repartir contigo o coração
Em tempo me lembrei que era sonho
Por isso vivo tristonho maldizendo
esta paixão