Simples e Absurdo

Aldir Blanc

O olho claro no cabelo cor da noite
Riso branco feito açoite no olhar de paranóia
Aqui é cúmplice o que é simples e absurdo:
Esmeralda no veludo, onça negra com jibóia

O que é quente se reúne ao que é gelado:
Dois vaga-lume agarrado na casaca do pingüim
O que é sagrado vaticina o que é pecado:
Dois louva-deus afogado em piscina de nanquim

De que se ri Diacuí?
Farsante finge um piti:
Gelo picado desmanchando dentro de um daiquiri...
Noturna sanguessuga suga o meu sossego pra si
Feito o morcego enxuga o suco-seiva do sapoti

Quem vê a corça que há em ti
Não pressente o javali
Que espreita a vítima na íntima clareira ao luar
Quem olha a jovem encantada tão bonita dançar
Não vê que a louca desgrenhada premedita matar

Ai, prenda minha, verde-preta que me abate,
Andorinha no abacate, luto sobre o beija-flor...
Salve Rainha, chega dessa ladainha,
Que o amor que tu me tinha era pouco e se acabou

Wissenswertes über das Lied Simples e Absurdo von Guinga

Auf welchen Alben wurde das Lied “Simples e Absurdo” von Guinga veröffentlicht?
Guinga hat das Lied auf den Alben “Simples e Absurdo” im Jahr 1991 und “Mar Afora” im Jahr 2015 veröffentlicht.
Wer hat das Lied “Simples e Absurdo” von Guinga komponiert?
Das Lied “Simples e Absurdo” von Guinga wurde von Aldir Blanc komponiert.

Beliebteste Lieder von Guinga

Andere Künstler von Samba