Poltrona 36

Chrysostomo Pinheiro de Faria

Ao despedir da minha doce namorada
Um beijinho selou nossa despedida
Fui ocupar a poltrona trinta e cinco
De um monobloco que já estava de saída

Quis o destino por maldade ou ironia
Que a poltrona trinta e seis fosse ocupada
Por um alguém que eu deixei um certo dia
Qual a razão eu não me lembro quase nada

No toca-fitas veio a nossa melodia
E da poltrona 36 ela sorria
No toca-fitas veio a nossa melodia
E da poltrona 36 ela sorria

E nos teus olhos cor do céu, aquele mesmo amor
E nos teus lábios um convite para um beijo meu
Tomei seu rosto com carinho entre as minhas mãos
E prometi que desta vez não vou dizer adeus

Ao sabor da velocidade ela me abraçou
Se uniram nossos lábios, e o tempo parou
E o monobloco mil carinhos transportava
E o longo asfalto em céu azul se transformava

No toca-fitas veio a nossa melodia
E da poltrona 36 ela sorria
no toca-fitas veio a nossa melodia
E da poltrona 36 ela sorria

Os sonhos que me iludiam se desmoronou
Quando o cordão da campainha sua mão puxou
E o seu olhar banhado em pranto a me pedir perdão
Quando sem fala em nosso adeus, estendi a mão

O monobloco então parou, meu coração também
Ela ao descer foi recebida por um outro alguém
Juntinho dela todo o meu amor ficava
Todos me olhavam, pouco importa, eu chorava

No toca-fitas veio a nossa melodia
E a poltrona 36 está vazia
No toca-fitas veio a nossa melodia
E a poltrona 36 está vazia

Wissenswertes über das Lied Poltrona 36 von João Mineiro & Marciano

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Das Lied “Poltrona 36” von João Mineiro & Marciano wurde von Chrysostomo Pinheiro de Faria komponiert.

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