Quadro-Negro

Oswaldo Lenine Macedo Pimentel

No sub-imundo mundo sub-humano
Aos montes, sob as pontes, sob o Sol
Sem ar, sem horizonte, no infortúnio
Sem luz no fim do túnel, sem farol
Sem-terra se transformam em sem-teto
Pivetes logo se tornam pixotes
Meninas, mini-xotas, mini-putas
De pequeninas tetas nos decotes

Quem vai pagar a conta? Quem vai lavar a cruz?
O último a sair do breu, acende a luz
Quem vai pagar a conta? Quem vai lavar a cruz?
O último a sair do breu, acende a luz

No topo da pirâmide tirânica
Estúpida, tapada minoria
Cultiva viva como a uma flor
A vespa vesga da mesquinharia
Na civilização eis a barbárie
É a penúria que se pronuncia
Com sua boca oca, sua cárie
Ou sua raiva e sua revelia

Quem vai pagar a conta? Quem vai lavar a cruz?
O último a sair do breu, acende a luz
Quem vai pagar a conta? Quem vai lavar a cruz?
O último a sair do breu, acende a luz
Quem vai pagar a conta? Quem vai lavar a cruz?
O último a sair do breu, acende a luz
Quem vai pagar a conta? Quem vai lavar a cruz?
O último a sair do breu, acende a luz

O que prometeu não cumpriu
O fogo apagou, a luz extinguiu

Wissenswertes über das Lied Quadro-Negro von Lenine

Wann wurde das Lied “Quadro-Negro” von Lenine veröffentlicht?
Das Lied Quadro-Negro wurde im Jahr 2002, auf dem Album “Falange Canibal” veröffentlicht.
Wer hat das Lied “Quadro-Negro” von Lenine komponiert?
Das Lied “Quadro-Negro” von Lenine wurde von Oswaldo Lenine Macedo Pimentel komponiert.

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