Desgarrados

Mário Barbará / Sergio Napp

Eles se encontram no cais do porto pelas calçadas
Fazem biscates pelos mercados, pelas esquinas,
Carregam lixo, vendem revistas, juntam baganas
E são pingentes das avenidas da capital
Eles se escondem pelos botecos entre cortiços
E pra esquecerem contam bravatas, velhas histórias
E então são tragos, muitos estragos, por toda a noite
Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho

Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será

Cevavam mate,sorriso franco, palheiro aceso
Viraram brasas, contavam causos, polindo esporas,
Geada fria, café bem quente, muito alvoroço,
Arreios firmes e nos pescoços lenços vermelhos

Jogo do osso, cana de espera e o pão de forno
O milho assado, a carne gorda, a cancha reta
Faziam planos e nem sabiam que eram felizes
Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho

Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será

Wissenswertes über das Lied Desgarrados von Mário Barbará

Auf welchen Alben wurde das Lied “Desgarrados” von Mário Barbará veröffentlicht?
Mário Barbará hat das Lied auf den Alben “Cantares de Achego” im Jahr 1984 und “Bruxarias” im Jahr 1995 veröffentlicht.
Wer hat das Lied “Desgarrados” von Mário Barbará komponiert?
Das Lied “Desgarrados” von Mário Barbará wurde von Mário Barbará und Sergio Napp komponiert.

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