Boia de Pedra
Morris Picciotto, Romulo Fróes
Tantos corpos boiando
Tantos corpos boiando
Meus instintos tuas coxas
Meus desejos no aquário
Tantos corpos boiando
Tantos corpos boiando
É a tv vivendo em mim?
Qual clareza, a alegria?
É só água no meu fim?
Qual deserto, nosso amor?
Três moedas nos olhos
Dez moedas nos olhos
Tubarões apaixonados
Arrastões desesperados
Cem moedas nos olhos
Mil moedas nos olhos
Deus
Tecelão das redes
Gente
Agarrada às redes
Rei
Roedor das redes
Diabo
Ladrão de redes
Tantos corpos boiando
Tantos corpos boiando
Até quando oceano negro queimando?
Até quando?
Até quando?
Até quando?