Ficção e Realidade
Vidas que passam em instantes
E depressa se vão,
Pra longe daqui,
Sem deixar rastros
Como faz pra seguir?
E se encontrar inconstante
Sentir o vazio te encher.
Abraçam a própria sorte
Se jogam no mar de ilusão
Qual o sálario do pecado?
A vida não é uma simples
Obra de ficção.
Rostos desfigurados
Que se contrastam com a alegria,
De um momento só
Já não percebe mais nada
Quando essa é sua última palavra
Qual o alívio que isso te traz
Se depois de um tempo
Esquece quem se é.
E o que se quer,
Esconder a dor?
Vai alimentando o vício
Matando o amor
Enquanto a vida segue o seu cursar.