Filho da Corrente

Silvio Brito

Eu venho das cordilheiras e dos pantanais
Das cachoeiras, catingas e canaviais
Serras, montanhas, planaltos, estradas de terra
Mas foi preciso lutar enfim e eu vim

Eu vim trazendo nas mãos o suor do sertão
No coração a esperança de compreensão
Na minha mente a memória dos inconfidentes
Liberta quae sera tamen, amém
Sou filho da corrente que na vertente do rio cai
Sou sertanejo e não vejo a hora de sermos todos iguais

Eu sou a terra vermelha que o vento ventou
Sou mais um pássaro triste que o cego cegou
Desigualdade cruel da cidade que fere
Por me fazer ser um súdito sem rei
Eu vou levando a coragem que vai me levar
Na direção do amor que pode libertar
Mas se você não entende meu jeito, eu direi
Sou menestrel, não sou súdito, nem rei

Wissenswertes über das Lied Filho da Corrente von Silvio Brito

Auf welchen Alben wurde das Lied “Filho da Corrente” von Silvio Brito veröffentlicht?
Silvio Brito hat das Lied auf den Alben “Quanto Mais Louco” im Jahr 1979, “Minhas Vidas (Ao Vivo)” im Jahr 1990, “Silvio Brito (Ao Vivo)” im Jahr 1999, “Musilosofias Duplo” im Jahr 2013 und “As 20+” im Jahr 2014 veröffentlicht.

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