Fúria E Folia
Me chamo vento, me chamo vento
Passeando pela cidade destruída
Bombas foram lançadas e tudo reduzido a pó
Na praça aberta sou um colar de livres pensamentos..
Quem quer comprar o jornal de ontem com notícias de anteontem?
Me chamo vento, me chamo vento
Nada sei apenas vivo a parambular
Uns trabalham por dinheiro
Outros por livre e espontânea vontade
Eu trabalho para o nada espalhando pelo chão
Sou solidão a dançar com a língua no formigueiro
Ando, ando, ando sem parar
Na poeira dos fatos nas transparências
Viver é furia e folia, rumo ao mágico
Me chamo vento, me chamo vento
Passeando pela cidade destruída
Bombas foram lançadas e tudo reduzido a pó
Na praça aberta sou um colar de livres pensamentos
Sou solidão a dançar com a linguagem no formigueiro