Velhos Ébrios
No chapéu,
Há poucas moscas e um cigarro
Já quebrado bem no talo
E histórias repetidas dia a dia
Sorriso
Regado a cana e a esperança
Da vitória no baralho.
Vive seu marasmo dia a dia
Não é amor e nem dinheiro que ele quer,
Ele já tem o que a vida deu:
Paz
Já brigou
Por moças que ele não pagou
E pelos troucos mal contados
Foi dormir
Na rede presa no balcão
E numa viga arrebentada.
Sonha mundos ébrios dia a dia
Não é amor e nem dinheiro que ele quer,
Ele já tem o que a vida deu:
Paz