Encrespou o Mar / Só no Balanço / Nossas Raízes [Ao Vivo]
Eu vou dar um pulinho lá no Cacique de Ramos de novo, né
Encrespou o mar Clementina, encrespou o mar
Encrespou o mar Clementina, encrespou o mar, oba
Encrespou o mar Clementina, encrespou o mar, simbora
(Encrespou o mar Clementina, encrespou o mar) mais uma vez, encrespou
Encrespou o mar Clementina, encrespou o mar, oba
Encrespou o mar Clementina, encrespou o mar
Ah no tempo
No tempo que o malandro era de fato
Não ouvia desacato
Tempo de sopa com osso
Lenço branco no pescoço
Navalha no paletó, ah
Era bem melhor
Malandro, era muito diferente
Não pegava no batente
Mas tinha disposição
De enfrentar o camburão, ae
Hoje não, encrespou o mar
(Encrespou o mar Clementina, encrespou o mar) olha aí malandro
(Encrespou o mar Clementina, encrespou o mar) nunca deixou de encrespar
Encrespou o mar Clementina, encrespou o mar, oba
Encrespou o mar Clementina, encrespou o mar
Casa ainda tinha cumieira
Manga fresca na mangueira
Roupa lavada em quintal
Nego era tão legal
Bebedor de botequim, bebum
Pagava sim
Havia muito mais honestidade
Mais fartura na cidade
E mais consideração, mais velho tinha razão
Hoje não, ô bateria vamo' lá
(Encrespou o mar Clementina, encrespou o mar) oba, oba, oba
(Encrespou o mar Clementina, encrespou o mar) nunca deixou de encrespar
Encrespou o mar Clementina, encrespou o mar
Encrespou o mar Clementina, encrespou o mar
Samba era mesmo no terreiro
Refogado no tempero
Do feijão da Dona Augusta
Hoje veja quanto custa
É grande a exploração
Não 'tá mole não
Boa companheira dava em cacho
Hoje eu procuro e não acho
É moça pra dar a mão
Precisava permissão
Hoje não
(Encrespou o mar Clementina, encrespou o mar) olha aí, olha aí
(Encrespou o mar Clementina, encrespou o mar) nunca deixou de encrespar
Encrespou o mar Clementina, encrespou o mar, ela vai
Encrespou o mar Clementina, encrespou o mar
Só no balanço, só no balanço
Dá-lhe meu samba
Só no balanço, só no balanço
Assim que a gente se ama
(Só no balanço, só no balanço) só na palma da mão aí
Dá-lhe meu samba
(Só no balanço, só no balanço) só no balanço, só no balanço
(Assim que a gente se ama)
Só no balanço, só no balanço
Dá-lhe meu samba
Só no balanço, só no balanço
Assim que a gente se ama
Só no balanço, só no balanço
Dá-lhe meu samba
Só no balanço, só no balanço
Assim que a gente se ama
Dá um Lá maior, dá um Lá maior cumpadi
Ô Tico-tico
Ô sorte
Vamo' canta esse samba aqui junto aqui
Só se for agora
Então vem
Nossas raízes estão enfraquecidas
Há tanta gente se meteu em nossa vida
Por que o ouvido não fala
Só escuta a boca se cala
E o óbvio é morrer sem ir à luta (oba)
(E o óbvio é morrer sem ir à luta) deixa comigo
Tem boca que fala o que não quer
E até desdenha quando consegue ferir
Amor é hora de gritar
Pois sentir sem reclamar
É concordar com o inimigo
Se for pra morrer
Eu morro lutando contigo (se for pra morrer)
Se for pra morrer
Eu morro lutando contigo (se for pra morrer)
Se for pra morrer
Eu morro lutando contigo (se for pra morrer)
Se for pra morrer
Eu morro lutando contigo (ô Vila da Penha)
Nossas raízes estão enfraquecidas
Há tanta gente se meteu em nossa vida
Por que o ouvido não fala
Só escuta e a boca se cala
E o óbvio é morrer sem ir à luta
E o óbvio é morrer sem ir à luta (miudinho)
Tem boca que fala o que não quer
E até desdenha quando consegue ferir
Amor é hora de gritar
Pois sentir sem reclamar
É concordar com o inimigo
Se for pra morrer
Eu morro lutando contigo (se for pra morrer)
Se for pra morrer (ô bateria)
Eu morro lutando contigo (se for pra morrer)
Se for pra morrer
Eu morro lutando contigo (se for pra morrer)
Se for pra morrer
Eu morro lutando contigo (se for pra morrer)