O Quinto Dos Infernos
Para aí, é sacanagem
Eu já não aguento mais
Vá pro quinto dos infernos
Por favor me deixe em paz
O valor do meu sorriso
Não se compra com dinheiro
Afinal sou brasileiro
Juro que desato esse nó
O quiprocó dessa mordida
Enquanto eu vendo almoço pra jantar
O banquete vai rolar, haja comida
E foi Cabral quem descobriu...
O tempo índio do Brasil
Trouxeram os seus badulaques
Acorrentaram a liberdade
O doce do açúcar amargou...
Vem da alma a esperança em cada olhar
Essência de um povo guerreiro
Taxado em seu pouco dinheiro
Que acredita e não para de sonhar
Cadê o ouro?
Ninguém sabe, ninguém viu
Levaram tudo
Foi pra "corte que partiu"
Lá nas Gerais não volta mais, escafedeu
E foi assim que essa zorra aconteceu
Largou tudo pra lá
Resolveu cruzar o mar
O bufão de Portugal
Só comédia na patota
Ora pois uma chacota, parecia um carnaval
Ei você aí, me dá o dinheiro aí
Devolve o meu aí
Taxa pra pagar imposto pra viver
Chega, solta a Padre Miguel
Eu não troco o meu vintém
Pelo milhão de ninguém