Resistência [Ao Vivo]

Jassa Jassa, Betinho de Pilares, Dudu Botelho, Miguel Dibo, W Correa, Miudinho do Salgueiro

Por falar em Salgueiro

No morro onde o samba é dialeto
Toca o banjo do Guineto
Chama Paula de guerreira
No forro, onde o negro dá no couro
Quem apita é Mestre Louro
Professor é Noel Rosa de Oliveira
Pelas vidas revendidas no leilão
No Valongo sufocado pela argola da opressão
Tantas vozes na miséria do cortiço
Tantos gritos de excluídos e cambaios
Nessa abolição que é tão fajuta onde o negro só labuta
Ainda é 12 Maio

Nasceu liberdade no ventre matamba
Pra alguns entidade, pra nós orixá
A identidade, de Keto e Angola
É o chão da escola de Babão e Anescar

Nasceu liberdade no ventre matamba
Pra alguns entidade, pra nós orixá
A mãe tempestade, a pedra que rola
Que embola e desembola
Ao cantar meu Sabiá

Ê Camará ê Camará
Eu fui batizado na roda de capoeira
Resistir é meu legado
Existir minha bandeira
Sigo de punho cerrado
Com Xangô rei da pedreira

Ôô ôô Mocambo da raça não teme a mordaça
Só treme afoxés
Ôô ôô sentinela do preceito
E o Bala contra o preconceito
Calça Larga sobre os pés

Os pés que riscam esse chão sagrado
Mostrando ao mundo o seu gingado
Dançando seus batucajés
Onde eu nasci e fui criado
Salgueiro meu torrão amado

Não tem chave ou cadeado
Nem corrente da senzala
Meu quilombo é encarnado
Preta voz que não se cala
Quando eu pego no ganzá
"Isabel" vai pro terreiro
Arreda que lá vem Salgueiro

Oh não tem chave ou cadeado
Nem corrente da senzala
Meu quilombo é encarnado
Preta voz que não se cala
Quando eu pego no ganzá
Isabel vai pro terreiro
Arreda! Arreda que lá vem Salgueiro

Oba!

No morro onde o samba é dialeto
Toca o banjo do Guineto
Chama Paula de guerreira
No forro, onde o negro dá no couro
Quem apita é Mestre Louro
Professor é Noel Rosa de Oliveira
Pelas vidas revendidas do leilão
No Valongo sufocado pela argola da opressão
Tantas vozes na miséria do cortiço
Tantos gritos de excluídos e cambaios
Nessa abolição que é tão fajuta onde o negro só labuta
Ainda é 12 Maio

Nasceu liberdade no ventre matamba
Pra alguns entidade, pra nós orixá
A identidade, de Keto e Angola
É o chão da escola de Babão e Anescar

Nasceu liberdade no ventre matamba
Pra alguns entidade, pra nós orixá
A mãe tempestade, a pedra que rola
Que embola e desembola
Ao cantar meu Sabiá

Ê Camará ê Camará
Eu fui batizado na roda de capoeira
Resistir é meu legado
Existir minha bandeira
Sigo de punho cerrado
Com Xangô rei da pedreira

Ôô ôô Mocambo da raça não teme a mordaça
Só treme afoxés
Ôô ôô sentinela do preceito
E o Bala contra o preconceito
E calça Larga sobre os pés

Os pés que riscam esse chão sagrado
Mostrando ao mundo o seu gingado
Dançando seus batucajés
Onde eu nasci e fui criado
Salgueiro meu torrão amado

Não tem chave ou cadeado
Nem corrente da senzala
Meu quilombo é encarnado
Preta voz que não se cala
Quando eu pego no ganzá
"Isabel" vai pro terreiro
Arreda que lá vem Salgueiro

Oh não tem chave ou cadeado
Nem corrente da senzala
Meu quilombo é encarnado
Preta voz que não se cala
Quando eu pego no ganzá
Isabel vai pro terreiro
Arreda! Arreda que lá vem Salgueiro

Wissenswertes über das Lied Resistência [Ao Vivo] von Xande de Pilares

Wer hat das Lied “Resistência [Ao Vivo]” von Xande de Pilares komponiert?
Das Lied “Resistência [Ao Vivo]” von Xande de Pilares wurde von Jassa Jassa, Betinho de Pilares, Dudu Botelho, Miguel Dibo, W Correa, Miudinho do Salgueiro komponiert.

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